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Monday, August 08, 2005

Jo, o muy amigo

Eu reconheço que nunca fui muito bom nesse lance de amizade.
É estranho como as pessoas se aproximam de mim por um tempo, e depois vão embora como se nem me conhecessem. Estranho, muito estranho isso.
Pior ainda é ficar pensando a respeito.
Mas como esse blog é sobre autodissecação mesmo, mãos à obra.

O motivo.
Não existe um motivo claro pelo qual se aproximar de uma pessoa ou de outra. Simplesmente o fato de falar a mesma língua já pode ser o suficiente. Se bem que conheço pessoas que bastam ser da mesma espécie, ou nem isso, kkkkkkkk.
Mas o ser humano é um ser social, como disserta um bom livro de filosofia. E a menos que haja outra pessoa que ateste sua existência... é como se você não existisse... Será mesmo? Eu não sou tão dependente de atenção... Pelo menos na maioria das vezes...
Às vezes dá raiva (raiva, preciso trabalhar isso...) ser tão arredio, porque quando você se dá conta que precisa MESMO comunicar alguma coisa... Não há ninguém por perto...
O motivo? A aproximação é o próprio motivo...

O contexto.
Well, sou um cara que perpassa por contextos bem distintos... à primeira vista. Na verdade, eu pensava que as coisas eram mais preto no branco do que realmente são.
Mas não sou o único analista de sistemas R.P.Gista que já fez curso de desenho por que gosta de quadrinhos e desenhos japoneses e achou o curso de Jornalismo uma boa segunda opção de carreira no momento que assinava a inscrição do vestibular mas que depois de alguns anos enrolando já não concorda tanto com isso...
Tá... Eu falo demais...

As pessoas.
Hehehe... Não ouso colocar todo mundo que eu conheço numa mesma sala e esperar que saia de lá uma ONG em defesa da Paz Mundial, Kkkkkk. Bem mais fácil circularem entre si como meros desconhecidos.
E talvez eu mesmo não os reconhecesse, porque as pessoas também mudam quando estão na frente de outras pessoas. Ser coerente nessa mudança é o que define uma boa amizade... ou inimizade, hehehe.

O fim.
Pois é. É aqui que eu me perco. Como é que acaba?
Será que é com a mudança?
Mudança de Lugar, de Personalidade, de Escolaridade, de Trabalho, de Nível Social?
Porque tem umas que parecem que não mudam?

No final, eu desisto.
Acho que não cabe aqui monologar o que na verdade é um diálogo.
São questões que eu nunca vou responder sozinho.
Mas se eu tivesse todas as respostas, que graça teria?
Não é vero?

X pensador

2 Comments:

  • Junim, se vc precisar comunicar algo pra alguém...EU ESTAREI AQUI SEMPRE Q VC QUISER!!! Te amo amiguinho Fanta! estou 24h no ar pra vc! Ok? Bjo. Adorei conhecer seu blog, é minha primeira vez.

    By Anonymous Anonymous, at 11:01 PM  

  • Rapaz! Quanto tempo!

    Esse lance de aproximações e afastamentos é algo muito interessante. Comigo acontece em grupos! Tipo, eu conheço uma pessoa, que me coloca em contato com um grupo de amigos, participo um tempo desse convívio coletivo e, certo tempo depois, ou eu me afasto ou tudo se desconecta naturalmente.

    Fico pensando que deve haver um motivo nas entrelinhas desses encontros e desencontros. Claro, não me cabe - penso eu - discernir os motivos ou finalidades. Creio que deva-se manter os olhos sempre voltados para adiante. Creio no presente, neste instante apenas.

    Talvez por isso não me afete muito esses distanciamentos, essas passagens por ilhas e despedidas para virar a proa mar à dentro e seguir viagem.

    Somos navegantes nesse mar escuro e desconhecido que é o infinito!

    Bons ventos!

    By Anonymous Anonymous, at 1:57 AM  

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