Há três dias fiz aniversário.
Não considero um dia muito especial. A expectativa acaba com a gente.
Mas é inevitável esperar ser lembrado. E claro que importa como.
Posso dizer que saí dessa satisfeito, pelo menos as pessoas que eu realmente mais considero se esforçaram pra contactar e deixar o seu recado. Até eloquentes.
Também tem aqueles que se lembram no dia seguinte, e ainda assim, eles não esqueceram.
E, claro, tem gente que não dá a menor importância a mais uma segunda feira cinzenta da semana.
Well... Sorry por estes últimos.
Não faço apologia para que todos virem agendas precisamente cronometradas e que disparem o alarme a cada data comemorativa. Apenas demonstro minha decepção por quem não faz parte do mundo que está à sua volta... e digo mais, por simples opção.
Eu passei boa parte do ano passado (e desse aqui também) numa crise psic(ótica)ológica justamente meditanto a respeito disso. Simplesmente havia perdido a fé no mundo à minha volta, e nas pessoas que fazem parte dele também.
Crise de percepção, eu acreditava numa coisa e via acontecer outra.
Fazer o quê? Escapista e idealista como eu sou, acredito que "O bem sempre vence", "O crime não compensa" e "Grandes poderes trazem grandes responsabilidades".
Mas enfim, as coisas são as mesmas de sempre, mas eu, como sempre, não.
Adicionei mais uma máxima à lista: "Concentre-se nas intenções, não nos desfeixos".
Não é como se todos estivessem contra você, na verdade uma boa parte está a seu favor. E muitos não estão nem ligando pra isso.
Mas, você faz a diferença. Porque se é tudo percepção, não é nada que não possa ser resolvido entre o tico e o teco.
E, voilá, tenho minha fé de volta e o mundo agradeçe por um estressado a menos... Pelo menos por enquanto ;-)
Acho que é por isso que me identifico tanto com cinema, quadrinhos e R.P.G.. Há sempre algo pra ser melhorado. E nós podemos, sim, fazer a diferença. Heróis não são meras caricaturas, são o reflexo do que podemos fazer pelo mundo à nossa volta, guardadas as devidas proporções. E não se tratam de poderes, mas de responsabilidades. Todos tem as suas, mas nem todos podem ser considerados... responsáveis.
Ô idealista persistente!
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